Em vista do que julgo
ser educação e competência, venho por cá informar que uma das minhas poesias
fora publicada. Pode ser encontrada na página 14, da Revista Barbante, que é um
periódico acadêmico de circulação nacional. O título da poesia é: A Escassez. Abaixo
segue o link.
Bela poesia professor ! :)
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirApesar de a poesia aparentar ser um objeto exclusivo da literatura, há inúmeras investigações filosóficas dedicadas ao estudo de sua essência e relação com aquele que a elabora, a saber, o homem. Com o intuito de ser mais exato, podemos afirmar que a Filosofia, quando dedicada a esse assunto, está preocupada em descrever e colocar diante de todos nós a natureza dos limites da linguagem, lugar de origem de todos os acontecimentos determinantes de nossa natureza histórica. É lá que decidimos nossa fé, que decidimos se acreditamos no improvável e desconhecido. Enfim, é nos limites da linguagem que se dá a decisão de sermos um pouco mais que o nosso próprio tempo.
Na língua dos poetas:
Onde mora todos os mistérios,
Onde estamos jogados enquanto homens,
Há uma convocação para descobrirmos o como e o porquê
Estamos abandonados a nossa própria decisão.
Até a próxima aula.
Abraço,
parabéns pela poesia e foi mérito seu por ter conquistado esse patamar de visibilidade do seu trabalho e dedicação e ainda enalteço a sua capacidade de retórica através da filosofia. repito o seu conceito em outro sentido Você não usou á filosofia na literatura mas sim você usou a literatura na sua filosofia.
ResponderExcluirPedro, suas observações são dignas de uma dedicação do pensamento.
ExcluirLogo após ver seu comentário, fiquei absorto por algum tempo, uma vez que há nele o testemunho de uma agudeza de espírito capaz de arriscar-se a questionar, corajosamente, o lugar da poesia. E, você fez isso muito bem. Reuniu sobre uma única região as senhoras reclamantes de serem dignas de guardar sob sua proteção a essência do poetar. Creio que você o fez ao expor a tênue fronteira entre Literatura e Filosofia, conferindo a cada qual a dúvida de não se saber senhora, ainda que arroguem a posse da representação do limite da linguagem, isto é, da essência do ser humano. Portanto, obrigado, não somente por reconhecer minha obstinação e trabalho, mas por ter pensado junto comigo. Você é realmente talentoso, talvez ainda leia uma poesia sua. É o que espero.
Abraço, e força!
Seu amigo e professor.